Baphos
#DeFrenteComGloss: Gaby Spanic – A Usurpadora!
HOLA QUERIDITOS! Sim, meu povo! EU CONSEGUI! Realizei o meu sonho infantil e consegui conversar com a minha diva mexicana, Gabriela Spanic (Twitter @gabyspanic) . La usurpadora.
Ela foi super simpática e falou mais que a Maroca do BBB. Mas eu AMEI. Nunca pensei em conversar assim com essa mulher, gente. Ja posso falar que bati um papinho com a Paola Bracho, tá? #Invejem A entrevista durou 50 minutos e é muito grande. Traduzi tudo e editei, mas se você for muito fã e quiser ouvir o bapho todo no áudio original, be my guest.
O áudio na íntegra está no fim da entrevista e tenho ainda uma surpresinha pra vocês.
Espero que gostem, pois eu adorei. Já quero Gaby jantando aqui em casa pra gente brincar de Paulina e Paola, mas eu que vou ser a Paola, claro.
HG – (Tremendo mais que vara verde!) Oi Gaby!! Que prazer falar com você!
Tudo bem, meu amor? O prazer é meu, que honra! Já tivemos a oportunidade de interagir algumas vezes no Twiter, mas agora esta entrevista por telefone é maravilhosa! Muito obrigada, eu amo Brasil e fico feliz em saber que estão retransmitindo a novela pela quarta ou quinta vez, isso é maravilhoso.
HG – Pois é, e você sabia que a novela está indo super bem de ibope?
Sério? Eu achava que não tinha nada demais, não sabia que estava tendo ibope outra vez!
HG- Essa é a quinta ou sexta vez que “A Usurpadora”é reprisada no Brasil. O mundo todo se rendeu a essa novela, mas sobretudo à diva mór Paola Bracho. Por que essa personagem faz tanto sucesso?
Paola era uma mulher muito sensual, atrevida, linda, sempre com roupas vermelhas, era muito chamativa, glamourosa, ela se sentia a dona do universo. Era uma personagem com muita luz que exalava sensualidade, uma mulher muito sexy. Não sei se você sabe, mas uma revista americana me indicou como a atriz mais sexy do mundo! Deve ser graças a Paola, inclusive a capa da revista é a Paola Bracho.
HG – O quê? Você fez a capa vestida de Paola? Que maravilhosa!!
De vestido e batom vermelho como a Paola.
HG – Mas por que você acha que ela faz tanto sucesso?
Paola foi uma personagem que chamou muito a atenção em vários lugares do mundo pela sua forma de falar. Ela marcava muito as vogais, e isso fazia que ela abrisse mais a boca e ficasse mais sexy. Tem uma frase que virou bordão, que ela falava muito para a personagem de Leda: “Vamos fazer um pacto de perras” (pacto de vadias). A frase ficou famosa em vários lugares. Quando fui para a Europa, maquiadores e estilistas que aprenderam a falar espanhol graças a Paola me viam pela primeira vez e falavam: “Gabriela, vamos fazer um pacto de vadias!” (risos). IGravei a Usurpadora há 16 anos, e o Brasil exibiu a novela pela primeira vez há 15 anos. A maneira de falar da Paola era diferente da outra personagem. Por exemplo, quando ela falava “Elviraaa, traidora maldita!”, as vogais eram mais longas. O som, a voz, a vocalização foram fundamentais para a construção da personagem. A diretora da novela, que em paz descanse, insistia muito com as vogais da Paola. A voz tinha que vir do plexo solar, do estômago, para ativar o chakra sexual, de modo que a personagem exalasse sensualidade pelos poros. Eu acho que daí vem o sucesso da personagem. Foi maravilhoso, me diverti muito fazendo a Paola. Ela era muito má!
HG – A Paola é uma vilã com um toque de humor. Ela faz as maldades por egoísmo e diversão, diferente da Ivana, sua outra vilã da novela “Soy tu dueña” que é mais negativa, má de verdade. Qual a diferença que você vê entre essas duas personagens?
A diferença com a Paola é que ela tinha humor, era sensual, atrevida, tinha um humor negro divertido. Ivana era uma mulher doente, desde a infância ninguém notou a falta de orientação e carinho. Ela era uma encostada, tudo de bom sempre era para a priminha, ela queria tudo da priminha e se perguntava: por que para ela sim e para mim não? Para a família, a priminha era a mais bonita, fazia tudo direito, e ela se sentia a ovelha negra da família. Ninguém gostava dela. Sinto dó da Ivana. Ela tinha uma patologia mental grave, sofria de abandono, falta de carinho e de amor. Isso a enlouqueceu, e se você viu a novela toda, no final eles falam: “não percebemos que a Ivana estava mal”. A mensagem positiva para o público é direcionada a esses pais que, por causa do trabalho, da vontade de subir na vida ou por materialismo, deixam as crianças abandonadas em casa e não dão a devida atenção, orientação e segurança. Os pais têm que ouvir os problemas e fazer as crianças sentirem que elas são úteis dentro da família e para a sociedade. Essa é a mensagem da Ivana, um personagem desgastante, porque era a primeira vez que fazia uma vilã chorona. Paola não chorava, ria. Ivana, apesar de ser a vilã, chorou mais que a protagonista.
HG – É Verdade que você e a Chantal Andere (Sthefanie, de “A Usurpadora”) nunca se deram bem?
Ai, isso é mentira! Sempre nos demos super bem! Inclusive fizemos grandes cenas. Na festa da Usurpadora, nos divertimos muito, conversamos bastante. Não há rancor, não há nada disso. Ela é uma grande atriz, uma ótima colega, e dela só lembro coisas boas. Inclusive quero parabenizá-la porque acabou de ser mamãe de uma menina. Só desejo o melhor para ela. Fizemos um ótimo trabalho juntas.
HG – Como é sua relação hoje com Miguel de Léon (Gaby era casada com Miguel de Léon, o Douglas Maldonado de “A Usurpadora”)? Se dão bem como Paola e Maldonado?
Douglas Maldonado! Você lembra? (risos) Ele tem a sua família, está feliz, mora na Venezuela. Temos aqui uma amiga em comum. Mantemos contato, sim, e desejo o melhor para ele e para sua família.
HG – Agora você está trabalhando na novela “A outra cara de Alma”, na TV Azteca, onde faz outra vilã, chamada Alma. Como é a Alma?
Alma é uma “vilãgonista”, uma protagonista atípica. Trata-se de uma personagem psicopata, digamos assim. Ela mata as pessoas, mas o objetivo principal é vingar a morte dos seus pais. Ela é adotada por uma família que é a culpada da morte dos seus pais. Aos nove anos de idade, ela assistiu à morte de seus pais, viu como foram humilhados, ultrajados e acusados de um crime que não cometeram. Depois, a família, em vez de ajudá-la, a coloca num orfanato! Ela é abandonada, não tem casa nem amigos e aquilo vira um inferno. Ela conhece um homem, “El Topo”, amigo do pai, que semeia o ódio no coração da menina para ela vingar a morte dos pais. Ele a lembra de que a família que a adotou é responsável por ela não ter nada. Ele a ensina a matar, roubar e fazer muitas coisas más. É uma personagem muito interessante, porque depois ela encontra o amor e tem que lidar com uma encruzilhada da vida: ser 100% boa por amor ou continuar com a vingança. Ela sacrifica o amor por vingança. É uma personagem muito completa, que me fez pensar muito como atriz. Para o mundo, ela é uma benfeitora, ajuda os pobres e necessitados, uma alma divina, mas por dentro, ela tem uma alma negra. Eu não sei por que me entregam esses personagens tão complexos, por que os autores me escolhem para esses personagens!
HG – Aqui no Brasil uma cena clássica da Paola virou moda na internet: a que ela diz que quer um milhão de dólares para se divertir. E você, o que faria com um milhão de dólares?
Meu amor, minha vida é com a da Paola: viajar mundo afora! Conhecer o mundo todo. Eu também adoro viajar, conhecer outras culturas, outros países, outras pessoas. Viajar é lindo. Eu viajaria.
HG – Você poderia vir para o Brasil, né?
Claro, meu bem! Eu adoraria! Passei bons momentos aí. Gravei até um comercial em português, lembra? Baú da felicidade (cantando a música do comercial)… Ainda me lembro disso!
HG – Você ainda tem contato com o elenco da Usurpadora?
Antes de Libertad Lamarque (Vovó Piedade) morrer, eu mantinha muito contato com ela. Quanto à Dominika Paleta (Leda), a vejo de vez em quando em eventos sociais, nos cumprimentamos com muito carinho. Mas na verdade são só elas duas, porque depois da Usurpadora, fui para os Estados Unidos, Colômbia, fiz outras novelas por lá, fui pra Romênia fazer novela romena falando em húngaro! Viajei e fiz novelas em vários lugares e por isso perdi o contato com muita gente da novela. Às vezes não tenho nem tempo pra mim nem pra minha família. Mas guardo boas lembranças da Usurpadora e gosto de todos do elenco.
HG – Poderia vir fazer uma novela no Brasil, né? Você conseguiria fala português?
Claro que sim! Para mim seria um honra falar português numa novela. Claro, tinha que ter um coach. Eu aprendo rápido. E sim, adoraria fazer nem que seja uma participação numa novela brasileira. Seria para mim inesquecível! Como um sonho que se torna realidade, porque devo muito ao Brasil. Recebi sempre muito apoio, tenho tantos fãs brasileiros que estão sempre do meu lado seja nos momentos bons ou ruins, que sempre me acompanham pra onde quer que eu vá. O Brasil mora no meu coração, tenho muito carinho e admiração por esse país. Sinto-me muito agradecida.
HG – Você conhece as novelas brasileiras?
Eu assisti Rei do Gado, A Escrava Isaura – há muitos anos –, Pantanal, A Favorita… Essas são as que eu mais lembro, porque não me sobra tempo pra assistir a novelas. Essas histórias foram as que mais me encantaram, são grandes histórias com grandes atores. O Brasil tem muito talento para fazer novelas.
HG – Dona Bárbara é uma clássico da literatura venezuelana e você propôs que fosse feita uma novela dessa história, mas acabou não ficando com o papel. (Rumores dizem que a emissora a tirou de última hora, contra sua vontade) O que houve?
Eu perdi a novela porque naquela época minha irmã teve um derrame cerebral. Eu larguei tudo pela minha irmã Daniela. Não foi como disseram alguns meios de comunicação. Não foi porque a empresa me dispensou, preferindo a Edith Gonzalez, que é uma colega que eu gosto muito.

Edith Gonzalez substituiu Gaby Spanic na novela Dona Bárbara. A CNT exibiu a novela no Brasil e a história é incrível!
HG – Então você podia fazer um filme como Dona Bárbara, né?
Eu adoraria! Inclusive pensei nisso. O assunto está em discussão porque eu realmente gostaria de fazer o filme Doña Bárbara. Ai, Hugo! Você sabe muito de TV!! Você devia ser assessor de alguma rede de TV! Dá pra ver que você é uma biblioteca ambulante, que você conhece todas as histórias do mundo!
HG – Thalia, Lucero e o grupo RBD são alguns dos artistas mexicanos que vieram ao Brasil lançar suas carreiras musicais devido ao sucesso de suas novelas. Por que você não veio lançar seu álbum aqui?
Meu primeiro álbum foi pra Europa do Leste. Agora tô fazendo meu segundo disco, que é de música regional mexicana. E é claro que eu adoraria ir fazer um show aí no Brasil. Na minha banda são uns 17 músicos com trajes tradicionais. O conceito do show é a libertação da mulher, sabe? Para todas as mulheres que se sentiram acuadas em situações de maus-tratos, de submissão… é a libertação feminina, para que sejamos fortes, para seguirmos em frente com muita dignidade. As letras das músicas são compostas por mim, mas também tem umas inéditas de outros compositores. Quando tudo estiver pronto, adoraria levar o show para o Brasil e apresentar meu álbum.
HG – Seus fãs estão organizando campanhas para que o SBT transmita “Soy tu dueña” aqui no Brasil, porque nunca mais passou nenhum trabalho seu aqui.
Ai, eu adoraria que o SBT continuasse a transmitir as minhas novelas, mas não sei como ajudá-los para que isso se torne realidade. Pra mim também seria uma felicidade. Tomara que passem La Imperatriz, La Otra Cara del Alma, Yo Soy tu Dueña, La Venganza… Eu vou ter que ir ao Brasil falar com o Sílvio Santos! Vou pessoalmente! Vou pedir pra ele passar essas novelas!

Cartaz da campanha que os fãs brasileiros estão fazendo para a exibição de “Soy tu dueña” no Brasil.
HG – Você acaba de ser eleita a mulher mais sexy do mundo pela edição internacional da revista Glam Magazine. Como é receber esse titulo depois de tanto tempo trabalhando com a imagem? Quais são seus segredos para uma boa forma física?
Pra mim é uma honra. Gabriela é a antítese da mulher sexy. Eu não sou sexy na vida real! Meus personagens é que tinham alguma coisa de sensualidade. Se eu te digo que há três anos não faço nenhuma atividade física porque não paro de trabalhar, você acredita? Mas antes eu fazia, sim, muito exercício físico, cuidava muito de mim. Agora estou de repouso, porque tive um problema nos rins, retiraram minha vesícula, tive sequelas do envenenamento… Tento cuidar da alimentação, tomo muita água, tento ser ativa, faço muito a chamada antidieta, sabe? Esse lance de não misturar carboidrato e proteína; se como carboidrato, é só carboidrato e legumes; se for pra comer proteína, só com legumes. Tento não forçar muito meu estômago, porque agora também tenho colite forte… Tenho que cuidar muito da minha alimentação. De uns tempos pra cá, às vezes, minha pressão baixa, mas como dizem por aí, bola pra frente! Ainda tô fazendo tratamento depois de tudo o que aconteceu com a gente.
HG – Isso por consequência do envenenamento? (Em 2010, uma assistente de Gaby foi presa com a suspeita de envenenar ela e a familia da atriz.)
Sim, querido. Mas o mais injusto disso tudo, é que ela ficou apenas 2 anos e meio presa, porque o procurador-geral da justiça daquela época conseguiu provas suficientes para sua detenção. Mas dois anos depois, apareceu a senhora Carmen Salinas (atriz super famosa do México, fez a mãe adotiva do Nandinho, de Maria do Bairro), que pagou um advogado e a soltaram. Isso é muito injusto! O Ministério Público não deu amparo às crianças, porque meu filho, que tinha apenas 2 anos, e minha sobrinha de 8 anos também foram envenenados, assim como a filha de uma amiga minha. Ela tinha 5 advogados, e ninguém nunca se perguntou quem custeava esses serviços. Eu tinha apenas um e gastei muito dinheiro com ele, com remédios, com hospitais. Tive que trocar de advogado porque o primeiro não fez o trabalho direito, mas o segundo também não pôde fazer nada. Inclusive, tem no meu site a resolução em última instância dos magistrados, assim como o resumo dos danos e de tudo que os magistrados não levaram em consideração. Mas como a senhora Carmen Salinas tem muito poder na mídia mexicana, você já imagina…
HG – E por que você acha que Carmem Salinas fez isso contra você?
Eu não entendo, pois vim aqui pra trabalhar, tenho uma carreira que me respalda, um público que me apoia muito. Não entendo como essa senhora se acha Deus e juíza. Por isso escrevo no Twitter, porque muitos meios de comunicação tiraram sarro do meu caso, da dor de toda uma família. Pelo visto tem que ter muito poder, muito dinheiro para fazer justiça. Assim como os criminosos têm direitos humanos, as vítimas também têm, mas nós, nesse caso, não tivemos.
HG – E por que você acha que ela (sua assistente) fez isso com você?
Eu poderia falar tantas coisas, sabe? Mas não posso, Hugo, pela segurança da minha família. Porque há alguém por trás disso tudo. Alguém que midiaticamente tentou me destruir, e eu tive que lutar dignamente pra cuidar do meu filho e da minha família. Essa pessoa continua, na surdina, tentando acabar com a minha carreira. Mas não conseguiu e nem conseguirá.
PERGUNTAS DO TWITTER HG
HG – Paola Bracho tragava mesmo o cigarro? (por @mydelirypeche)
Exato! Eu fumava de verdade! E eu tossia muito, porque naquela época eu não fumava, chegava até a ficar tonta. Mas sim, eu fumava cigarros com piteira. Era de verdade, porque se não fosse de verdade, ninguém ia acreditar.
HG – Como é pra você ver as cenas de “A Usurpadora” hoje em dia e ler os comentários das redes sociais? (por @matarazzaS2_)
Ver que a Usurpadora foi pros Trending Topics, que foi muito comentada, me deu muita saudade, muita felicidade. Gravei essa novela há 16 anos! E que ainda estejam falando dela, pra mim, é uma bênção divina. Tenho muito a agradecer a Salvador Mejía, à Televisa, e principalmente a Carlos Romero, o autor, que me escolheu para esses papéis. Fazer a mocinha e a vilã não foi fácil. Devo muito a Carlitos Romero, porque no começo ele pensou em Thalia, mas ela recusou. Eu fiz o casting, e ele disse “tem que ser Gabriela Spanic ou ninguém”. O fato de, até hoje, a Usurpadora ser um sucesso, que as pessoas ainda se lembrem dessa novela, é um presente de Deus que me marcou e vai me marcar até o fim. Pro mundo, eu sou a usurpadora.
HG – Você e o Fernando Colunga trocaram várias indiretas, onde você dizia que ele tinha o melhor beijo e ele dizia que vocês ensaiariam uns beijos quando se encontrassem. Já ensaiaram esses beijos longe das câmeras? (por @ElisaJunqueiraa)
Não! Fernando sempre foi um bom colega, bom profissional. É que os fãs se apaixonam pelo casal e querem que a tenhamos um relacionamento na vida real, coisa que nunca houve entre nós dois. Ele tinha sua companheira, e eu o meu. Gosto muito dele como irmão, como já falei pra ele uma vez. Tudo não passou de ficção, cenas de amor, mas de novela.
HG – Você tem um programa novo chamado “Te Amo a Tiempo” na TV. Como é esse programa? Como foi ser produtora dele? (por @caarolpurini)
Esse é um programa que propus à TV Azteca no ano passado. Tive a ideia de produzir esse programa e viajar pelo México. É como a princesa dos contos de fada que visita todos os povoados para agradecer e para aprender com eles sua cultura. Eles me contam histórias de amor quando pergunto a eles: “pra quem você quer dizer eu te amo?”. Porque às vezes perdemos um ente querido, ou temos dó de alguém e queremos dizer “eu te amo”, mas temos vergonha. Ou então queremos fazer as pazes, mas o orgulho não deixa… Vou até onde nasceu o amor! São belas histórias de amor, cujo pano de fundo são as tradições mexicanas. Tomara que dê certo o projeto, porque quero levá-lo para outros países, fazer, por exemplo, o Te Amo a Tiempo Brasil.
HG – Você sua irmã Daniela tem uma relação harmoniosa hoje em dia? E como está sua relação com a Televisa? As portas da emissora continuam abertas pra você? (Por @ju_olivi)
Não sei, acho que não estou vetada na Televisa, porque ainda passa um programa que fiz com eles, La Hora a Pico… mesmo eu estando em outra emissora. A relação com a minha irmã sempre foi muito boa. Quando estava casada e ia viajar pra todos esses países, ela sempre me acompanhava. Éramos muito unidas. Depois apareceu o pomo da discórdia, o marido dela, e minha irmã já não quer mais me ver, não quer mais ver ninguém da família. E vou te falar uma coisa, Hugo, uma família inteira não pode estar errada. Muitos meios de comunicação disseram que eu briguei com ela, mas isso não é verdade. Pelo contrário. Nós a amamos, sentimos saudades dela. Quando ela decidir, estaremos esperando de braços abertos. Família é sempre família.
HG – Você está solteira? Como está a vida sentimental? Cadê os boys?
Tô solteira agora, porque com tanto trabalho como é que posso ter namorado? Não tenho tempo nem pra mim! Estou 100% dedicada aos meus projetos, à minha carreira, ao meu filho, à minha família.
HG – Seu livro “Mi vida entre líneas”não está mais à venda. Haverá uma nova ediçao? (por @Nathaliaeng)
É que nunca esteve verdadeiramente à venda. Foram muito poucos exemplares vendidos pela internet. Lamentavelmente fizeram do livro um escândalo, disseram que eu tava falando mal de todo mundo, quando se tratava apenas de um livro de poesias. O livro nunca chegou às prateleiras das livrarias. Não gosto quando falam que meu livro de “fofocas” esgotou. Isso é totalmente falso. Alguns fãs conseguiram adquirir o livro e o guardam como uma relíquia.
HG – Mas ele existe em outros países?
Sim, ele foi traduzido pro romeno e pro lituano.
HG – E você não pensa em lançar uma nova edição?
Adoraria, mas infelizmente alguns meios de comunicação, sobretudo a imprensa sensacionalista – mas também não vou generalizar porque muitos se solidarizaram comigo, como artista, como mãe –, criaram esse escândalo, porque não pesquisam, não se documentam. Não vale a pena. O que fiz foi apenas expressar minha verdade, e eles tergiversaram tudo, e isso me deixa muito triste. Preferi deixar as coisas como estão e guardar meu primeiro livro como um tesouro. Quando eu morrer, talvez o republiquem e dirão: “que lindo é esse livro”. Mas enquanto estiver viva vão sempre dizer que eu sou a bruxa, que eu sou a vilã. Pretendem que eu nunca fale, que eu fique calada. HG –
HG – Qual a maior loucura que um fã já fez por voce? (Por @Darlla007)
Chegaram aqui no México, me fizeram surpresas nas redes de TV, com presentes… No dia do meu aniversário no ano passado, veio a Karen, uma fã do Brasil, ela trouxe bolo e presentes. Isso foi lindo! No ano retrasado, veio gente da Espanha. Tem fãs que ficam grudados nos sites para me defender com unhas e dentes. Isso é ser fã! Um exército de Gabyfãs que me defendem coma uma loba defende seus filhotes. É um privilégio tê-los. É um abraço fraternal, mesmo a distância. Isso é maravilhoso! Não é todo mundo que tem o privilégio de um amor assim, esse amor que os fãs têm por Gaby Spanic. E isso eu vou levar comigo até a morte. É muita satisfação, muita alegria, e eu agradeço muito por ter tanta gente que me ama, que me defende. A internet é incrível, pois você pode se comunicar com todos eles.
HG – É verdade que sua irmã gêmea te ajudava durante as gravações de “A Usurpadora”? (por @camylagonzaga)
Ai, meu amor! Isso é mentira! Totalmente falso! Ela nunca esteve na Usurpadora, nem na Intrusa… Ela nunca trabalhou como atriz nas minhas novelas. Inclusive eu propus de ela participar da Usurpadora, mas ela não quis, porque ela tava trabalhando como dentista na Venezuela. Ela sempre quis ser modelo. Trouxe a Dani aqui pro México, onde ela fez uns trabalhos como modelo.
HG – Qual é a marca do batom vermelho maléfico que a Paola usava? (por @luciloner)
Ai, meu Deus! Não lembro! Era um vermelho “paixão”, mas não me lembro da marca.
HG – Qual maldade dos seus personagens que mais te impressionou? (por @Caralaroeller)
Acho que agora, a personagem Alma, que foi capaz de matar por ciúme. E ela fala assim, pra pessoa que ela vai matar: “Com homem alheio, a gente não mexe, menina má!” “Se eu não posso aproveitar, você também não pode!”. Veja só as coisas que ela diz…
HG – Mande um recado pros seus fãs do Brasil
Escrevi um lindo poema, que fala que, apesar da distância, apesar de tudo, o tempo marcará as horas, os segundos, o tique-taque do relógio marcará as batidas do meu coração esperando nos encontrar numa festa fraternal onde poderemos nos abraçar, conversar, nos amar.. e direi ao pé do ouvido de cada um: “Te amo a tiempo”.
HG – Para terminar, Imita a Paola Bracho falando “Olá queridinhos, eu sou a verdadeira Paola Bracho!
Hola queriditossss! Yo soy la verdadera Paola Bracho!
Estão prontos pra chorar comigo?
HG – Gaby, muito obrigado, foi um prazer enorme falar com você! E venha logo para o Brasil!Obrigada eu a você, meu amor! Espero poder te conhecer ao vivo, te abraçar, quero sair com você, conversar, dançar, aproveitar da sua presença! Obrigada por tudo. Beijo grande!
Áudio da entrevista na integra! VRAAAAAA
UPDATE BAPHOOOOOOO – Recebemos videos (em espanhol) que tratam do envenenamento da nossa amada Gaby Spanic. São provas contra a ex- assistente que tentou matar ela e a familia.


































