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Os 7 motivos para você assistir Beyoncé em Mrs. Carter Tour
Todo mundo sabe que fui até Fortaleza assistir ao primeiro show da Mrs Carter Tour da Beyoncé aqui no Brasil. Expectativa era meu nome e desespero o sobrenome, afinal, diva que é diva deixa seus fãs de cabelo em pé e boca seca com qualquer aproximação.
Muito bem… O show rolou (com direito a coletiva onde fiquei de frente com a Deusa) e eu separei os motivos (se é que precisa rss) pra você assistir esse evento maravilhoso! Vem comigo!

1. É a Beyoncé. OK, sou suspeito para falar, mas eu vejo qualquer coisa que a Bey faça parte, mesmo que seja um filme ruim (tipo Obsessiva). A diferença é que nesse show, Beyoncé quer, mais do que nunca, mostrar que é sim a artista do século. Ela canta AO VIVO como ninguém… É impressionante como a mulher pula, dança, rodopia e continua com a voz linda e serena. Além das coreografias ensaiadíssimas e dos passos que fazem você pensar que ela foi possuída por alguma entidade africana. Apenas maravilhosa.
2. Telões. O Show é todo construído por vídeos projetados em um telão de LED que é maior que a minha casa e a sua juntas. Deve ter mais led naquilo do que fase do Candy Crush. Os vídeos são super bem produzidos e amarram os números que vem a seguir. São tipo uma introdução pras músicas e servem para as trocentas trocas de roupas que a Bey faz.

3. Os Gêmeos. Se na “I Am… Tour” nós tínhamos o Bryan Delícia Tanaka, nessa temos os gêmeos, que não são delícia, mas dançam tanto que te dão um negocinho que demora a passar. Com figurinos super estilosos, eles roubam a cena em diversos momentos e tem vários solos durante o show. Os dois são verdadeiros mestres do freestyle e da dança de rua, pra jurado técnico da Dança dos Famosos nenhum botar defeito. É de sentar e chorar pensando que jamais conseguiremos fazer o que eles fazem.

4. O ballet. As dançarinas, como sempre, tem um papel fundamental no show, mas nessa tour elas ganham ainda mais destaque que na anterior. Temos números de transição das músicas totalmente baseados nelas, com direito a projeção super ensaiada em uma coreografia conceitual. Não tem UMA que faça um passo errado ou dance com menos força. Inclusive tem uma, a Kim, que é A CARA da Julia Petit!!

5. O Setlist. É claro que o setlist pode sofrer alterações de um show pra outro, mas o do show de Fortaleza foi cheio de sucessos, com direito a músicas não tão famosas, mas que todo fã de Beyoncé AMA. Eu fiquei esperando ela cantar as novas, como “Bow Down” e “Standing on the sun”, mas ela não tocou, infelizmente. Também senti falta de um pouco de Destiny’s Child no set, mas isso ela compensou colocando o cover de “I Will Always Love You”e a maravilhosa “Why don’t you love me” (uma das melhores músicas do show, aliás).
http://youtu.be/RCOJVJlXejM
6. O Figurino. São, nas minhas contas, umas 9 trocas de roupa. Você piscou, a mulher tá com outro look. Pior que comissão de frente da Unidos da Tijuca. As peças são o bapho só. Kenzo faz o figurino de Grown Woman e o verde de oncinha de “Why Don’t You Love Me”, Gucci faz o figurino final de “Halo”. Na meiuca temos Pucci, Givenchy, e muitas marcas que só vendendo o rim pra comprar.
7. O carinho da Beyoncé com o Brasil. É visível em todos os momentos como ela está feliz de estar aqui. As pessoas jogam coisas e ela pega e sorri (quando não é na cara dela, claro). Ela interage com os fãs, como em nenhum outro lugar (sabemos que o show dela é extremamente ensaiado, quase sem brecha para improviso). Parece que aqui ela se permite quebrar o protocolo de vez em quando e interagir com os fãs. A falta do B Stage, o palquinho menor onde ela fazia a perfomance íntima nos shows de arena, fez com que ela compensasse isso de alguma forma. Quem chega cedo e fica colado na grade tem MUITAS chances de ganhar uma pegadinha na mão da diva. Fica a dica.
Eu poderia ficar até amanhã dando motivos para todo mundo assistir esse show, mas vou limitar a 7. É mesmo uma superprodução, gente. Não tem como explicar e não tem vídeo que dê pra traduzir o que é estar lá de verdade, sentindo o povo e a energia que a Bey manda pra galera. A bem da verdade, preciso dizer que pessoalmente eu prefiro o “I am…”, pelo conceito, a história da Sasha Fierce e os elementos de palco. O “Mrs Carter” é mais visual e com menos ações de palco rolando, tipo não é como Madonna e Gaga que tem mil trocas de cenário, com diversos elementos, mas isso é pra quem se garante no gogó e na dança, né, gente? (Não que as outras não se garantam, mas a Bey abriu mão disso tudo). Com mais luzes que a nave mãe do ET, o show se resume a um telão e um violão (a Bey), com muita musica boa, bailarinos babadeiros e muito amor pra dar e vender. Não tem como não amar!
















