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Primo de Cory Monteith fala sobre a morte do ator!

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Richard Monteith, um dos primos canadenses de Cory, deu uma entrevista para uma emissora local falando sobre a morte do primo. Fiz uma tradução livre do que entendi. Como sei que nem todo mundo fala inglês, segue aí a minha leitura. Para quem entende, o vídeo está no final.

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A entrevista começa com uma pergunta um pouco constrangedora: a repórter pergunta como ele está e Richard responde que está bem, mas que já esteve melhor, pois o seu grande herói morreu… Também não é o tipo de pergunta que se faça em um momento desses, vamos combinar.

Ela então pergunta como era o Cory, já que eles se conheceram a vida inteira, e Richard responde:

“Ele era uma alma bonita e pura, genuína. Era o que a gente costuma chamar de pacote completo. Ele faria qualquer coisa por qualquer pessoa… Tiraria a própria camisa para dar para alguém… Ele tinha grandes planos…”.

A repórter, então, pergunta o que ele queria fazer da vida, apesar dele já ser muito famoso. Richard explica:

“Ele já fazia o que sempre quis. Ele começou de uma maneira difícil, como todo mundo, mas conseguiu chegar aonde queria. Ele estava onde deveria e queria estar. Ele sustentava a família dele com o trabalho que sempre quis fazer… Ele estava no auge. Ele trabalhou muito para estar lá. Ele é meu herói por isso, porque ele me fez acreditar… durante toda a vida as pessoas dizem que você não pode fazer as coisas, e por ele estar na minha família eu vi que eu posso ser o que eu quiser.. E isso nunca vou esquecer”.

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Sobre a forma como GLEE mudou a vida de Cory, Richard diz:

“GLEE mostrou ao mundo quem ele era, porque ele era uma pessoa maravilhosa. Quando alguém tão puro como ele consegue estar em algo como Glee, isso é amplificado para o mundo e é por isso que a minha família não é a única de luto… São os milhões de fãs de GLEE.. Todos os Gleeks… Milhões de pessoas. Ele mudou muitas vidas, inclusive a minha”.

Richard contou ainda sobre a última vez que esteve com Cory:

“Ele não vinha tanto à cidade, ele era muito ocupado, nós tínhamos vidas bem diferentes, mas a última vez que estivemos juntos foi quando saímos para comer com mais um amigo… E ele era o mesmo cara de sempre… Sempre se divertindo, nunca tentando ser nada além dele mesmo…”

Sutilmente, a repórter pergunta das recentes “lutas” de Cory. Richard responde:

“Nós, homens, não falamos tanto sobre problemas, mas para mim esse não é o foco do que está acontecendo. As pessoas vão focar nesse último capítulo como uma coisa ruim, mas não usem um capítulo ruim para julgar a vida de alguém… Não use a capa do livro para julgar seu conteúdo. Não julgue, ok? Não julgue porque a vida dele é cheia de histórias lindas, triunfos, fracassos, sucessos… Os problemas dele não importam, o que importa são as vidas que ele mudou… O que importa é que ele era genuíno…”.

Richard aproveita para já deixar um recado…

“O tempo cura a dor, né? Mas  o pior para nossa família é que depois disso, as semanas vão passar, nosso luto vai tentar se acomodar, mas como ele era uma pessoa conhecida, não vai acabar aí… Vai haver toda especulação do que ele fez ou deixou de fazer… E eu só espero que as pessoas saibam que não é só isso… É sobre o que ele fez de bom”.

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Aproveitando o gancho, a repórter fala da luta de Cory e do fato dele ter se internado voluntariamente e de ter tornado pública a sua batalha contra as drogas. Ela pergunta se ele estava tentando deixar um exemplo para os fãs ou algo do tipo. Richard, emocionado, diz:

“Acho que ele quis deixar claro que ele sabia que tinha um problema. E esse é o primeiro passo para vencer o problema: saber que você o tem. Ele não se escondeu atrás disso. Ele sempre quis que as pessoas soubessem a história dele. Ele sempre fez questão de dizer que foi l avador de carros, que foi repositor no Wallmart… Ele sempre quis que todo mundo soubesse que não importava aonde as pessoas começaram, elas podiam estar aonde ele estava”.

A repórter pergunta sobre como Richard recebeu a notícia:

“Eu recebi uma ligação do pai dele primeiro… E foi meio que pra me perguntar o que estava acontecendo, porque havia uma especulação sobre algo envolvendo o Cory, por volta das 10 da noite… então tentei saber mais… e por volta de 10:30 confirmaram que era o Cory… Então, depois eu tive que ligar para o pai dele de volta… Às 3 da manhã a polícia e o IML estavam na casa dele para dizer que o filho dele havia falecido… Então eu meio que fiquei sabendo pelo pai dele e pelas redes sociais.”

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Sobre como é pra ele:

“É pesado. É pesado porque ele é meu herói. Ele é minha inspiração para ser melhor. Mesmo que ele não esteja mais aqui, ele AINDA está aqui, sabe? E mesmo que ele tenha ido, ele não se foi, porque a luz dele ainda brilha… “

Já querendo acabar a entrevista, bastante emocionado, Richard aceita responder as últimas perguntas da repórter que o questiona sobre a conexão de Cory com Vancouver e o porque dele continuar indo e voltando constantemente pra cidade, fazendo trabalhos filantrópicos, apoiando empresas da cidade, etc:

“Ele amava Vancouver. Era a casa dele. É o lugar que fez dele o que ele era. Ele amava todo mundo aqui, o ambiente daqui, a diversidade daqui. É por isso que ele sempre voltava. Sem falar, é claro, da mãe dele”.

Sobre o motivo de Cory estar na cidade nessa semana, Richard disse:

“Eu não o encontrei. Ele não me mandou mensagem dizendo que estava aqui, mas estou acostumado com isso, porque ele é muito ocupado. Infelizmente não tive a chance de vê-lo dessa vez.

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A entrevistadora encerra e pergunta se há alguma mensagem final que Richard queira deixar em nome de Cory para Vancouver. Ele deixa o seguinte recado:

“Vai Canucks! (Time de Hockey do Canadá) E por favor, não julguem baseados no que vai vir daqui pra frente. Julguem pelas coisas positivas.  Todas as coisas boas que ele fez, tem muito mais coisas por esse lado. É um dia triste”.

A entrevista acaba, mas o vídeo continua com Richard falando (talvez em off) sobre Cory. Ele diz:

“Quando eu estava com ele, ele era como eu, como você, a gente gostava de ficar numa boa, nada de bad vibe.. Isso é o que eu levo dele. Eu nunca o vi mal. Nunca. Nenhuma vez. Eu nunca o vi pedir ajuda, ele sempre se virava. Sempre. Eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer…”.

por Diogo Alcantara, 15 de July de 2013

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