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Demi Lovato alfineta Taylor Swift: “Fazer uma música pra derrubar Katy Perry não é empoderamento feminino”
Capa da edição de novembro da Glamour norte-americana, Demi Lovato mostrou mais uma vez que não é de fugir da raia! A gata falou de tudo um pouco… do seu corpo, do passado com as drogas, do término de seu relacionamento com o Wilmer e de feminismo… Aliás, foi nesse último tópico que rolou um dos pontos mais tensos da entrevista. A repórter relembrou que Demi já havia criticado Taylor Swift pelo fato da loira se intitular feminista, mas “não fazer por onde”… e perguntou como Lovato se vê atuando no movimento.
Olha o que ela respondeu: “Apenas me posicionando. Eu não tenho medo de falar sobre o fato de que as mulheres recebem menos do que os homens nos Estados Unidos e o quão injusto isso é. Falar sobre isso é colocar a mão na massa. E eu acho que toda mulher faz parte disso de alguma forma. Mas eu acho que, em determinadas situações, certas pessoas poderiam fazer mais já que elas trazem o [feminismo] como parte de suas marcas. Para ser honesta, e isso provavelmente vai me causar problemas, eu não vejo ninguém em qualquer tipo de “squad” que tenha um corpo normal. É uma espécie de falsa imagem do que as pessoas deveriam ser. EITAAAAA!
A jornalista bem demônia cutucou Demi mais um pouco, perguntando se o que ela queria dizer é que só há um tipo de corpo “naquele squad” (o de Taylor, claro!). “Não é realista. E acho que fazer uma música e um clipe pra derrubar a Katy Perry não é empoderamento feminino. Todos nós fazemos coisas que não são mesmo, mas tenho que perguntar a mim mesma ‘estou feliz em me dizer feminista?!’. Sim, porque eu me posiciono”, finalizou a voz de “Cool for The Summer”.
E por falar em corpo, Demi comentou que tem se alimentado certinho e se exercitado ao menos seis dias por semana! “Isso mudou minha vida. Alguém me disse recentemente ‘Você não colocaria diesel em um Bentley’. Quando você trata seu corpo como um Bentley, você valoriza a si mesma e você começa a olhar para o seu corpo de forma diferente, explicou a gata, que não tem ligado mais para as críticas ao shape. “Se alguém me chama de gorda, mesmo em um momento vulnerável, eu dou risada sozinha e penso que estou fazendo tudo o que posso, então não há mais nada que eu possa fazer sobre isso. Eu não tenho um tanquinho. Talvez eu nem queira ter um. Isso não me parece muito atraente”.
A fofa reconhece que o ex-namorado Wilmer Valderrama a ajudou muito nesse processo de aceitação do corpo… e sobre o término do relacionamento entre os dois, ela disse o seguinte: “Eu acho que é saudável poder começar de novo com outra pessoa. Estar doente sempre foi uma parte de minha relação com ele; sempre tinha algo de errado comigo. Eu precisava abandonar isso. Era difícil afastar-se de alguém que viu tudo, mas pode ser bom recomeçar com outra pessoa. Porque aquela que eu era quando muito mais jovem não é quem eu sou hoje”.
Pra fechar, Demi falou sobre como tem ajudado pessoas que sofrem com as drogas… “Uma vez uma mãe me ligou e disse estar muito preocupada com a saúde da filha. Então, eu e Mike [Bayer, fundador do CAST Centers, a quem Demi credita sua “salvação”] voamos por 11 horas pra estar com essa pessoa e acertar a intervenção dela com a família”. Claro que todo esse processo não é nada fácil. Segundo Lovato, até hoje, ela se priva de várias situações para evitar qualquer chance de recaída. “Filmes com cocaína, por exemplo… Eu nunca assisti “O Lobo de Wall Street”. Eu não posso. Eu não gosto de ir em boates, porque me pego tentando achar resto de droga nos banheiros.
Sincera demais, né?! Aliás, diante de toda a repercussão da entrevista nas redes sociais, a cantora deixou seu recado no Twitter: “Me fizeram perguntas e eu as respondi. Processem-me. Também não se esqueçam de que as palavras podem ser tiradas do contexto quando damos uma entrevista. Ainda assim não estou me desculpando por ter dito o que todos queriam dizer“. VRAAAAA!






















